Floraí

Nesta sexta-feira 22, estivemos  no município de Floraí,  agradecemos a toda equipe pela atenção e comprometimento.



Ética e Relacionamento Interpessoal



ÉTICA é o conjunto de valores e conceitos que usamos para decidir as três grandes questões de nossa vida: QUERO, DEVO E POSSO. Quais os princípios que usamos: tem coisa que eu QUERO mas não DEVO; tem coisa que eu DEVO mas não POSSO e tem coisa que eu POSSO mas não QUERO. 
''VOCÊ TEM PAZ DE ESPIRITO, QUANDO AQUILO QUE VOCÊ TEM É O QUE VOCÊ PODE, E É O QUE VOCÊ DEVE”,( Mario Sérgio Cortella).

A Ética vai se construindo na sociedade, ela pode ser definida através de exemplos, princípios da sociedade, normatizações…O que diferencia a ética da moral?
Ética é o princípio, a moral é a prática…Ex: Eu tenho um princípio ético de não pegar o que não me pertence, meu comportamento moral será se eu roubo ou não.
Nem sempre o prático é o certo: “Tudo me é licito, mas nem tudo me convém”,(Apostolo Paulo, I Corintios). Isso significa que temos a liberdade de fazer, mas nem sempre devemos fazê-lo. Está escrito ainda no livro de Marcos, as palavras de Jesus, segundo os cristãos:
“De nada adianta o homem ganhar o mundo se ele perder sua alma.” Perder a capacidade de sermos honestos, perder a ombridade, integridade.

Ética e Relações
 
O que é Relacionamento Interpessoal?
Segundo o dicionário Aurélio é a relação que existe ou se efetua entre duas ou mais pessoas. O Relacionamento Interpessoal é a habilidade de interagir, conviver e contactuar adequadamente com as demais pessoas, em todos os níveis da organização, através de relações cordiais, empáticas e profissionais. 
Na vida prática, no cotidiano de convívio em família, no trabalho, com amigos, nos ambientes sociais, etc, como nos colocamos nestas relações? Como eu sou no trabalho? Na família”? Com os amigos? E qual é o segredo para o sucesso das relações interpessoais?
Nossas palavras são o resultado do estado emocional+pensamento+valores éticos= posicionamento sobre as situações da vida.
O posicionamento é expressado através da comunicação, das PALAVRAS.
 

As palavras que saem de nossa boca são proferidas a partir de um pensamento sobre algo. Quando falamos estamos transmitindo aos outros valores que temos (qual é a nossa ética). Cientificamente está provado que as palavras provocam reações químicas, físicas e psiquícas nas pessoas, nos animais e em nós mesmos. CUIDE DO QUE SAI DA SUA BOCA!! (Jairo Pennacchi). 

Todo homem sente RAIVA… isso acontece com todos nós, é da natureza humana, mas a intenção é que tenhamos a capacidade de refletir como cada um de nós lida com seus sentimentos de raiva, ira, irritação… e o que as palavras que dizemos quando estamos furiosos podem causar.
Uma palavra MAU DITA tem o poder de destruir OU salvar uma vida… 

A AUTO-OBSERVAÇÃO

Mudanças podem acontecer em nossa vida se conseguirmos nos auto-observar, olhar para nós mesmos e perceber nossos erros para corrigí-los. Disse um grande sábio:  “Se continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar recebendo o que sempre recebeu”. 

Todos nós necessitamos de PAZ interior e ela só poderá ser alcançada por meio da BONDADE, do AMOR, da GRATIDÃO.


Daniela Moris


Oficina: Tipificação dos Serviços Socioassistenciais


A Sociale está realizando Oficina para Tipificação dos Serviços nos Municípios. A intenção é auxiliar no conhecimento da rede de serviços local. A exigência dos novos processos de Aprimoramento da Política de Assitência Social e suas regulaçoes indicam a tipificação com base central para avançar no desenvolvimentos dos serviços locais. A oficina tem curta duração e é personalizada para cada município. 

JUSTIFICATIVA

Com o crescimento da política de assistência social muitas mudanças foram ocorrendo e percebeu-se a necessidade de aprimorar o Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Isso se deu mediante alguns aspectos, como por exemplo: dificuldades no processo de gestão da política de assistência social e ausência de uma cultura de planejamento.
Com base nas necessidades levantadas, foi elaborado uma proposta de alteração nas regulamentações da política de assistência social com o estabelecimento de um novo documento, a NOB SUAS 2010, que “disciplina a gestão pública da Política de Assistência Social no território brasileiro, exercida de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição da República de 1988, a LOAS e as legislações complementares a ela aplicáveis” (Minuta NOB SUAS 2010, pg 09).
 Este documento tem a intenção de aprimorar a política em todas as esferas de sua execução. A proposta contempla três eixos estruturantes: o aprimoramento da gestão; aprimoramento dos serviços e aprimoramento do controle social. Tem como aspectos centrais: o processamento e uso da informação como ferramenta de gestão, que oriente o processo de planejamento e tomada de decisão; a adoção do planejamento como ferramenta fundamental para a organização da gestão dos serviços e sua tradução na peça orçamentária; a regulação, implantação e realização do monitoramento da rede de serviços socioassistenciais pública e privada vinculada ao SUAS.
Para um melhor desempenho nos processos de qualificação propostos pela NOB SUAS 2010, foi aprovado no ano de 2009 a tipificação nacional de serviços socioassistencias que definiu e regulou os serviços socioassistenciais da rede governamental e não governamental em nível nacional, o texto do documento foi deliberado pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, através da resolução 109 de 11/11/2009. Sua compreensão e aplicação nos municípios é extremamente necessário para iniciar qualquer processo de reorganização.
Neste sentido, os municípios como um dos entes federados têm muitos compromissos a realizar para acompanhar os processos de aprimoramento contidos na NOB SUAS 2010, sendo a realização da tipificação dos serviços locais um destes desafios.
A proposta de trabalho oferecida pela equipe da SOCIALE se diferencia pela exclusividade dedicada ao município, sendo um trabalho personalizado.

OBJETIVO GERAL
Tipificar os Serviços da Política de Assistência Social na Rede Governamental e Não Governamental do Município.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Refletir sobre o conteúdo que regulamenta os serviços socioassistencias;
- Refletir sobre a realidade local;
- Construir a tipificação dos serviços junto a equipe de profissionais da rede governamental e não governamental do município;
- Auxiliar na organização e execução dos serviços locais;
- Possibilitar uma base de dados para construção de outros instrumentos de planejamento;

METODOLOGIA
Com as novas regulamentações da política de assistência social muitos  aspectos precisam ser revistos e reorganizados a nível local, e isso implica em um trabalho de equipe dos atores envolvidos na política de assistência social no município, rede governamental, equipe gestora, trabalhadores do CRAS e toda a rede e não governamental que ofereça serviços socioassistenciais. 
O trabalho proposto será desenvolvido com base nas regulamentações da política de assistência social, e teorias que analisam o planejamento, monitoramento, avaliação e gestão do SUAS. A execução deverá ser realizada em dois momentos:
Manhã: 8h30 as 11h30:
  •  Discussão do conteúdo que regulamenta o processo de tipificação.
  • Reflexão sobre os conceitos que definem os serviços tipificados;
Tarde: 13h as 17h
  • Construção do documento que tipificará os serviços a nível local;
  • Fechamento e avaliação da Oficina
RECURSOS

  • Material impresso: Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, que deverá ser entregue a cada participante, para leitura antes da oficina;
  • Data Show;
EQUIPE TECNICA RESPONSÁVEL

Daniela Moris
  • Assistente Social - CRESS 6169/PR;
  • Especialista em Gestão de Políticas Sociais com Centralidade na Família;
  • Atua como Assistente Social do Departamento de Assistência Social do município de Lobato/PR e Secretaria de Assistência Social de Munhoz de Mello/PR;
  • Atualmente ocupa o cargo de Gestora do Programa Bolsa Família no município de Munhoz de Mello;
  • Tem como área de concentração: Gestão da Política de Assistência Social, com ênfase no Processo de Monitoramento e Avaliação.

Tihara Keli Maciel Siqueira
  • Assistente Social - CRESS 6223/PR;                               
  • Especialista em Gestão de Políticas Sociais com Centralidade na Família;
  • Atua como Assistente Social do Centro de Referência da Assistência Social CRAS do município de Lobato/PR.
  • Atualmente é presidente do Conselho Municipal de Assistência Social;
  • Tem como área de concentração: Controle Social e Trabalho Social com Famílias.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Capacita Suas. Planos de Assistência Social: diretrizes para elaboração, ministério de desenvolvimento social e combate à fome, instituto de estudos especiais da pontifícia universidade católica de São Paulo. 1 ed. Brasília: MDS, 2008.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Normal Operacional Básica da Assistência Social – NOB/SUAS. Brasília, 2005.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Versão Oficial. Brasília 2004.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.Tipificação Nacional se Serviços Sociassistenciais. Secretaria Nacional de Assistência Social.Brasília 2009.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Protocolo de Gestão Integrada de serviços, benefícios e transferência de renda no âmbito do SUAS.ASCOM/MDS.Brasília 2010.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Normal Operacional Básica da Assistência Social – NOB/2010, Documento para consulta pública. Brasília, 2010.